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MARP – Movimento de Arte e Reflexão Política

14 de fevereiro de 2017 | 15:00 - 17:30

Ingressos: ENTRADA FRANCA

Evento surpresa no Verão Arte Contemporânea, o MARP é um Movimento de Arte e Reflexão Política, criado em 2006 pelo Grupo Oficcina Multimédia, no ano de 2006, para discutir questões pertinentes às políticas culturais e sociais.

Além das falas será exibido em vídeo um trecho da palestra “ A Fascistização do Estado e da Sociedade “- do cientista político Jessé Souza (UFF), realizada em 2016 no Ciclo de Debates “O Brasil frente ao Golpe” pelo Coletivo Mineiro de Resistência.
Convidados da mesa:
 
Maria Aparecida Meloni (Papá) – Coordenadora do Alternativa Popular – Coletivo Mineiro de Resistência e membro da diretoria da Associação de Funcionários Fiscais de Minas Gerais (AFFEMG).
 
Lourenço Marques – Ator/bailarino, cogestor do C.A.S.A. – Centro de Artes Suspensa & Armatrux – representando o Movimento Matraca de Belo Horizonte.
 
Gustavo Coelho – Professor da Faculdade de Educação da UERJ, do Rio de Janeiro, diretor do filme Luz, Câmera, Pichação – falando sobre a constelação maldita das ruas cariocas. Irá lançar seu livro “Deixa Os Garotos Brincar” (2016).
 
Francisco Cesar – Músico e um dos realizadores do MARP. junto com o Grupo Oficcina Multimédia – falando sobre a cultura e seus reflexos na sociedade.
 
ENTRADA FRANCA
 
Ficha Técnica

ORGANIZAÇÃO: Grupo Oficcina Multimédia e Nilcéa Moraleida cientista política (UFMG), artista plástica e ativista, integrante do Alternativa Popular – Coletivo Mineiro de Resistência • APOIO: Memorial Minas Gerais Vale

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HISTÓRICO DOS MARPS ANTERIORES

MARP 1- No primeiro encontro do MARP, realizado no dia 06 de maio, tivemos como tema:“Tempos sombrios: o consumo é a guerra”. Na abertura foi exibido o DVD ANUNCIE AQUI” (realização da SEM ROSTO) no hall da FEA. Constou da programação: uma intervenção cênica do Grupo Oficcina Multimédia chamada “Enquanto Isso”, a apresentação do filme – SURPLUS de Erik Gandini, comentado pela socióloga Nilcéia Moraleida Bernardes e pelo integrante do CCL-BH (Centro de Cultura Libertária) Márcio Bulchoz, palavra aberta, com Lor (cartunista) que apresentou seu livro: “Doze humor mineiro”, além do Centro de Mídia Independente – BH (CMI) representado pelo Tácio e Radiola  (Movimento de rádio livre de Belo Horizonte) e logo após, debate com o público. Fez parte do evento a instalação de um café-vídeo-bar  com a exibição do DVD PHONO 73 uma sessão maldita com o filme “Fim do Sem Fim”, de Cao Guimarães, e Lucas Bambozzi. Brasil, 2001.

MARP 2– No segundo encontro, parafraseando o Teerã em Transe de Glauber Rocha, demos o título de A cidade está em transe tema de e como tema de reflexão o espaço urbano das cidades modernas e   suas formas de sociabilidade,! A discussão girou em torno da cidade como lugar público, político e estético, levantando a seguinte pergunta: Numa era de incertezas, nossa paisagem urbana ainda comporta um belo horizonte? Com este objetivo escolhemos três filmes versando sobre esta temática: O “ANUNCIE AQUI” (realização SEM ROSTO), “Os Pipichadores”, de Luiz Cláudio Rugani, Maurício Gino e Sérgio Vilaça e “Aqui Favela, O RAP representa”, de Júnia Torres e Rodrigo Siqueira. Após a exibição dos filmes houve um debate entre os realizadores e o público seguido de um debate. Como no primeiro MARP o café/vídeo/bar aconteceu no foyer da Fundação de Educação Artística com exibição de um show musical de Keith Jarett. O MARP manteve a  ideologia das sessões  malditas, escolhendo um filme original muito pouco visto em BH e no Brasil: “Fogo e Paixão”, de Marcio Kogan e Isay Weinfeld, São Paulo, 1981

 

MARP 3-  O tema do 3º MARP inspirou-se na canção “A Cidade Ideal” de Chico Buarque de Hollanda  e a proposta de reflexão está contida na frase:

“A cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora”. O objetivo foi refletir sobre a questão dos moradores de rua e suas inter-relações psicológicas e sociais com a comunidade. Este terceiro MARP bateu o recorde de público, lotando o Espaço da Fundação de Educação Artística, e, nesta ocasião promovemos o pré-lançamento do filme “Estamira” de Marcos Prado, Brasil – 2005 em edição reduzida, comentado pelo psiquiatra, psicanalista e diretor clínico da Casa Freud, Musso Greco. No MARP 3 promovemos   também o pré-Lançamento  da revista Ocas (Organização Civil de Ação Social-SP/RJ), e promovemos as  seguintes palestras: “População de Rua e Cidadania por Jadir de Assis, Paula Nunes e Sandra Silar, representantes do Centro de Referência da População de Rua; “Saindo das Ruas”, pela psicanalista e mestre em Ciências Sociais Mercedes Merry Brito; e uma intervenção cênica “Quando a realidade parece ficção”  dirigida por  Cida Falabella e ilustrada pelo Grupo Zona de Arte da Periferia(ZAP 18).  Mantivemos o café-vídeo-bar, com comida árabe e projeções de Parkour durante todo o evento.

MARP 4 Para o 4º encontro do MARP propusemos uma reflexão sobre o desacelera mento dos tempos atuais “Slow-food”, como eixo temático. Trata-se de uma organização internacional que critica  o aceleramento das grandes cidades, camuflado pelos benefícios do progresso. Este encontro pretendeu estimular hábitos antigos de convivência e arte de viver, resgatando receitas caseiras para serem levadas pelo público como ingresso, e degustadas em conjunto. Começamos com um Café-Vídeo-Bar no Hall da FEA, depois o Pofessor Rui Edmar Ribas, Mestre em História e Assessor Acadêmico da Reitoria do Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH, explanou sobre a Educação ainda em Tempo de EDUCA(EMO)ÇÃO no Teatro da FEA. Segundo, ele a proposta seria refletir sobre  o homem, no limiar do Século XXI, carente de valores e vivências indispensáveis na sua formação integral. A exposição do tema propunha uma participação ativa dos presentes numa reflexão sobre valores como o Humanismo, a Tolerância e a arte da convivência.  Em seguida, Homero Vianna, líder do Movimento Slow Food em Minas Gerais, e presidente do Instituto Conviva, fez uma palestra sobre o Slow Food , fazendo  uma apresentação do conjunto de organizações que compõe o Slow Food e a missão e filosofia do Instituto Conviva-MG além de exposição sobre propostas afins tais como: ecogastronomia, agroecologia e responsabilidade social na alimentação. Logo após a palestra, tiveram inicio as  Propostas Ativas com  depoimentos de um grupo de jovens sobre experiências e possibilidades de transformação do hábito cotidiano. Participaram com depoimentos, Karina Rousseng Dal Pont – Mestranda em Geografia na área de concentração em Análise Ambiental. Felipe Carvalho – pesquisador e criador da proposta “O Corpo-Geográfico”. Vinícius de Moura Domingues – Participante ativo da construção de uma Ecovila no contexto da permacultura, da sustentabilidade e no respeito aos seres vivos. Koji – Membro e ativista do Gato Negro – Núcleo Libertação Animal. No final a palavra foi aberta ao público e terminamos com um deguste trazidos pelos envolvidos no MARP  e troca de receitas.

O cientista político Jessé Souza (UFF) no Ciclo de Debates “O Brasil frente ao Golpe” © Alternativa Popular – Coletivo Mineiro de Resistência.

Cartaz Retomada do MARP e MARP 3 – Movimento de Arte e Reflexão Política (2017) © Adriana Peliano

Cartaz MARP 1 – Movimento de Arte e Reflexão Política © Grupo Oficcina Multimédia

Cartaz MARP 2 – Movimento de Arte e Reflexão Política © Grupo Oficcina Multimédia

Cartaz MARP 4 – Movimento de Arte e Reflexão Política © Adriana Peliano

Detalhes

Data: 14 de fevereiro de 2017

Hora:

15:00 - 17:30

Horários: terça às 15h

Duração: 2h30

Categoria:

Classificação: 16 anos

Local

Memorial Minas Gerais Vale

Praça da Liberdade, s/n – Funcionários
Belo Horizonte, Minas Gerais 30140-010 Brasil
+ Google Map

Telefone: 3308-4000

Website: http://www.memorialvale.com.br/